Na próxima terça feira 7 de setembro, Cecileide vai apresentar a sociedade de Porto Velho, em especial, aos historiadores o documentário “Dia de Feira”.
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Fui convidado a registrar meu depoimento e o fiz com a maior felicidade, pois, praticamente minha infância e adolescência, foi participando das feiras:
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Primeiro em frente ao Mercado Municipal (hoje Cultural), depois na Rua do Coqueiro e por fim na Feira Modelo que hoje é conhecida como Mercado Central.
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Assim como eu a Ciceleide também teve seus dias de Feira, inclusive seu Pai e a senhora sua Mãe integram o documentário como principais protagonistas.
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Veja o que ela escreve sobre o Documentário, que será exibido no Mercado do Cai N’água as 9 horas do dia 7 de setembro:
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“Dia de Feira é um documentário que surgiu do amor de uma família pelas
suas origens. Da vida no sertão do Ceará às portas que se abriram na Amazônia,
conheceremos as trajetórias de dona Maria de Lourdes da Silva e seu Cícero
Correia da Silva, um dos fundadores da famosa Feira do Cai n’Àgua. Nessa viagem ao passado, poderemos visitar a
história da nossa terra pela perspectiva de uma das muitas famílias que aqui
encontraram seu caminho e contribuíram para o crescimento de Porto Velho/RO.
Vem com a gente visitar essas memórias”
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Lembrando que antes o que hoje conhecemos como Feira do Cai N’água antes foi a Feira do Pescado.
Bom, como escrevi lá em cima, o documentário, mesmo antes de assisti-lo, me fez voltar ao meu tempo de infância.
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Pois fui praticamente criado nas feiras, aonde minha mãe dona Inez, tinha “BANCA” de venda de comida.
A época, estavam construindo o Palácio do Governo, cuja inauguração só aconteceu no ano de 1954 e em consequência, a Feira Livre foi transferida para a Rua do Coqueiro, entre o Clube Ferroviário que a época estava sendo construído para ser a Estação de Passageiros da Estrada Ferro Madeira Mamoré e o SALFT.
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Minha vivencia ne feira livre só parou, quando chegou um interventor para assumir a EFMM em 1966 e deu apenas um MÊS (30 DIAS), para os proprietários daquelas casas que existiam na Farquar SAIREM e o que foi pior, não destinou nenhum outro local para aquele povo construir suas casas.
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Nessas alturas eu já trabalhava, desde de 1960, na Sociedade de Cultura Rádio Caiari. Porém, até hoje, me considero da TURMA DA FEIRA!
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