Elissandra: preocupação com violência doméstica


Porto Velho, Rondônia - Em pronunciamento feito na tarde desta terça-feira 31 no Plenário da Câmara de Vereadores de Alto Paraíso, a vereadora Professora Elissandra (DEM) comentou sobre encontro realizado na semana passada na sede do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Município, reunindo representantes de entidades e instituições representativas da sociedade para debater a questão da violência doméstica na cidade, que quase triplicou no período da pandemia com relação ao tempo em que começou a funcionar a delegacia de Polícia Civil.

"Os números são preocupantes e temos situações de várias mulheres que vivem sob medida protetiva, além de casos latentes na comunidade, que sequer chegam ao conhecimento das autoridades. A sociedade precisa enfrentar este problema que atinge famílias de todas as classes sociais e trás sofrimento para muita gente", disse a vereadora.

Ela destacou os esforços das entidades que participaram deste primeiro encontro, que considera o "pontapé inicial para o estabelecimento de uma rede de proteção às vítimas e de ações preventivas", e conclamou os demais vereadores a participarem desta iniciativa. "O Poder Legislativo não pode se omitir", proclamou.

Elissandra destacou que o grupo de trabalho que foi extraído deste primeiro encontro já está em contato com a rede estabelecida em Ariquemes, e que vai buscar no polo regional orientações e suporte para se implantar organização semelhante em Alto Paraíso.

"Em breve teremos mais encontros como os da semana passada, ampliando o leque de participantes, até que consigamos envolver toda a nossa sociedade nesta ação, que no final das contas vai representar o fortalecimento das famílias, a recuperação das vítimas e, nos casos em que isso se fizer necessário, a responsabilização justa para quem comete violência contra mulheres, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade", ressaltou a parlamentar.

A vereadora também revelou que está trabalhando num projeto de lei que favorece a criação de vagas no mercado de trabalho para vítimas de violência doméstica. 

Por - Mario Quevedo