"Os números são preocupantes e temos situações de várias mulheres que vivem sob medida protetiva, além de casos latentes na comunidade, que sequer chegam ao conhecimento das autoridades. A sociedade precisa enfrentar este problema que atinge famílias de todas as classes sociais e trás sofrimento para muita gente", disse a vereadora.
Ela destacou os esforços das entidades que participaram deste primeiro encontro, que considera o "pontapé inicial para o estabelecimento de uma rede de proteção às vítimas e de ações preventivas", e conclamou os demais vereadores a participarem desta iniciativa. "O Poder Legislativo não pode se omitir", proclamou.
Elissandra destacou que o grupo de trabalho que foi extraído deste primeiro encontro já está em contato com a rede estabelecida em Ariquemes, e que vai buscar no polo regional orientações e suporte para se implantar organização semelhante em Alto Paraíso.
"Em breve teremos mais encontros como os da semana passada, ampliando o leque de participantes, até que consigamos envolver toda a nossa sociedade nesta ação, que no final das contas vai representar o fortalecimento das famílias, a recuperação das vítimas e, nos casos em que isso se fizer necessário, a responsabilização justa para quem comete violência contra mulheres, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade", ressaltou a parlamentar.
A vereadora também revelou que está trabalhando num projeto de lei que favorece a criação de vagas no mercado de trabalho para vítimas de violência doméstica.
Por - Mario Quevedo
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