Porto Velho, Rondônia - O presidente do PTB está preso preventivamente desde o dia 13 de agosto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O mandado foi expedido tendo como base a suposta participação de Roberto Jefferson em organização criminosa digital montada para atacar a democracia.

No dia seguinte ao da prisão, o presidente Bolsonaro publicou em seu Twitter que pediria ao Senado a abertura de processo de impeachment contra Alexandre de Moraes. Tal pedido já foi apreciado por Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e indeferido.

Denúncia

A denúncia foi oferecida ao Supremo no último dia 25. Nas páginas, Lindôra Araújo diz que o ex-parlamentar incitou à prática de crime contra a segurança nacional durante uma entrevista em programa de rádio, dizendo que, "se preciso, invadiria o Senado".

Segundo o documento, Roberto Jefferson também teria incitado à prática de crime de dano qualificado dizendo que "vão botar fogo no Tribunal Superior Eleitoral, explodir aquele troço". Tais declarações foram feitas a um canal no YouTube. Para a subprocuradora-Geral, as falas do presidente do PTB também configuram incitação ao crime contra segurança nacional.

Roberto Jefferson também é acusado de homofobia por declarações no Twitter: "foi um absurdo a intimidação feita pelo MP/MG ao Pr. Jorge Linhares. Já já os sodomitas imporão pela força que os meninos sejam pederastas e as meninas lésbicas".

Fonte: Migalhas